05/08/2021 às 08h45min - Atualizada em 05/08/2021 às 09h40min

Indústria 4.0 possibilita suporte para um trabalho mais humano, personalizado e capaz de gerar experiências positivas na área da saúde

Na saúde 4.0 se tem mais agilidade, precisão e menos incômodos e imprevistos, até mesmo na realização de uma consulta médica

DINO
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A Saúde 4.0 é um termo derivado da tendência no setor produtivo chamado de indústria 4.0, que é baseada na tecnologia da informação e no trabalho colaborativo, segundo a Nexxto, empresa de tecnologia que desenvolve soluções para profissionais de saúde. De acordo com a Carefy, empresa de tecnologia em saúde, a implantação de tecnologias e plataforma de gestão de saúde pode gerar ganho expressivo na eficiência da equipe de até 137%, uma redução da média de permanência de pacientes em hospitais de até 40% e uma redução significativa de custos de internação que varia em média de 5% a 7%.

A indústria 4.0 faz parte da quarta Revolução Industrial, englobando um imenso número de ferramentas tecnológicas da robótica, computação, Inteligência Artificial, análise de dados, armazenamento de dados em nuvem e várias outras, afirma Johnny Henrique de Andrade, graduado em Engenharia de Automação e Controle, com foco em gestão de projetos, engenharia mecânica e comercial.

“Elas são aplicadas para que os sistemas possam conversar entre si, fazendo comparações de dados. Alguns objetivos são o aumento da produtividade, do desempenho, da eficiência e da confiabilidade da leitura e análise de dados, devido à sua extensa biblioteca que podemos criar para comparações”, explica Johnny.

Uma pesquisa conduzida pela consultoria Accenture, realizada com 512 executivos de todo o mundo, aponta que 85% dos entrevistados consideram a produção colaborativa entre humanos e robôs como primordial para o mercado.

O Engenheiro de Automação e Controle relata que um ótimo exemplo dessa aplicação na área da saúde, é o setor de radiologia. Pela área aplicar comparações de padrões dependendo apenas do conhecimento do médico e do limite de visão para os detalhes. “Às vezes, esse procedimento pode causar desvios se os dados forem mal interpretados, ele é feito eletronicamente, o que diminui muito o risco”, avisa Andrade, com cursos de Projeto e Desenho de Máquinas, Automação Industrial CLP, Tratamento de Não-Conformidades, GD&T- Geometric Dimensioning and Tolerancing, entre outros.

Conforme o especialista, a tecnologia utilizada nos computadores possui uma imensa gama de dados à disposição dos profissionais de saúde, que podem obter milhões de casos com a mesma característica que o médico está buscando, assim, reduzindo o tempo e evitando desvios durante a análise.

No Brasil, o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC), lançou o programa Câmara da Saúde 4.0, em 2020. O projeto reúne membros das universidades, institutos de pesquisa e iniciativa privada para buscar soluções de IoT voltadas à saúde.

“As principais ferramentas que se destacam para esse modelo de Indústria 4.0 são: a computação em nuvem, Big Data, Internet das coisas, Realidade Aumentada, Integração de Sistemas, Ciber Segurança, Simulação Digital, Robôs Autônomos e Manufatura Aditiva. A saúde 4.0 pode trazer soluções inovadoras para todos”, finaliza Johnny Andrade, com experiência em gestão de projetos, desenvolvimento de novos equipamentos junto os montadores mecânicos, desenhista projetista mecânico 2D & 3D de softwares AutoCAD, Solid Edge, Solid Works e Top Solid e em Implementação do sistema 5S e Kaizen, auxiliando na redução de tempo e ineficiências no processo de produção.



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