O ano de 2020 foi um divisor de águas para a logística de entrega de produtos no Brasil. A pandemia do coronavírus fez com que as vendas por meio do e-commerce disparassem no país. Em 2020, o Brasil foi responsável por quase metade do mercado de entregas da América Latina, atingindo 48,77%. Em seguida vem o México, com 27,07%, seguido da Argentina, com 11,85%. Estes dados foram divulgados pelo site Statista. O portal releva, ainda, que durante 2020 os gastos com comércio eletrônico no Brasil foram estimados em mais de 112 bilhões de dólares americanos.
Para atender parte da demanda dos serviços de entrega, a Fenabrave estima que em 2021 a venda de veículos comerciais leves cresça 15,8% sobre o volume registrado em 2020.
Diante deste cenário, veículos comerciais leves 100% elétricos surgem como uma opção sustentável e econômica. No mercado brasileiro, a BYD é a única empresa a oferecer um furgão 100% elétrico. O Furgão BYD eT3 100% Elétrico não usa combustível, não polui e tem alta eficiência energética, com autonomia de 300 km com uma carga de até duas horas. O veículo oferece ainda a possibilidade de recarga rápida de 20% a 80% da bateria em apenas 30 minutos, o que garante até 180 km a mais de viagem. O modelo tem capacidade para 720 kg de carga e espaço no compartimento para 3,3 mil litros. O modelo onta também com a versão refrigerada. O processo de refrigeração é alimentado por um sistema Thermo King com isolamento na carroceria, sendo uma opção para o transporte de alimentos perecíveis e para a área farmacêutica.
O furgão elétrico é uma solução sustentável, pois deixa de emitir 16.534 kg de CO2 por ano de trabalho, o que equivale ao plantio de 1.377 árvores por veículo. Em termos econômicos, comparando com um veículo a gasolina equivalente, o veículo a combustão tem um custo aproximado de R$ 0,41 por km rodado, enquanto a recarga do furgão custa em torno de R$ 0,09 por km, ou seja 78% menor. Quanto aos custos operacionais, Henrique Antunes, Diretor de Vendas da BYD, explica que “o furgão elétrico garante maior precisão na previsão de custos. Isso porque o preço da energia elétrica não tem variação em grande escala, como ocorre com os combustíveis em geral.”
No Brasil, a BYD já conta com 50 unidades do veículo sendo utilizadas por seus clientes para serviços de entregas urbanas, carga seca ou refrigerada, atacado, resíduos de serviços de saúde e monitoramento de rodovias. A previsão da BYD é que este número triplique em 2021.
Diversas empresas engajadas em reduzir as emissões de poluentes de seus processos logísticos já colocaram em operação os furgões elétricos. Para Ítalo Portes, Gerente de Compras da Pepsico, que fez um plano de testes. “A gente tem como realmente mitigar e eliminar todas as emissões de CO2 de forma gradativa, como é o plano da companhia”, explicou ele.
A empresa Corpus Saneamento e Obras, após a implantação de caminhões BYD 100% elétricos para a coleta de lixo residencial, adquiriu um furgão elétrico para a coleta de resíduos de serviços de saúde. João Paschoalini, Diretor Operacional da Corpus, destaca os ganhos operacionais do veículo. “Ele tem 100% de aprovação, porque tem muita disponibilidade. Ele tem um ganho nas operações por causa da disponibilidade do carro, porque neste período que ele está com a gente, não teve nenhuma parada por manutenção corretiva. Ele faz as manutenções preventivas normalmente, mas não tem parada fora da programação. Isto é uma vantagem muito grande”.
“O nosso sonho era ter um veículo 100% elétrico e a BYD foi a escolha natural porque foi a primeira a oferecer um veículo com as dimensões que a gente precisava. O veículo elétrico, bem como a bicicleta, trabalha sem a emissão de poluição e sem barulho”, explica o gestor da empresa de entregas Carbono Zero, Leonardo Lorentz.