Nos últimos anos o mercado digital se reinventou de maneira significativa. A internet se solidificou de tal maneira e com tamanha dinâmica (através dos smartphones, tablets, notebooks etc.) que a maneira de se fazer marketing teve que ser reelaborada para funcionar dentro desses novos espaços que constituem comunidades e mídias diferentes. Há um tempo, novas estratégias de vendas e publicidade começaram a fazer parte do que hoje é chamado de e-commerce, uma dessas estratégias é o SEO (Search Engine Optimization).
SEO nada mais é do que um conjunto de estratégias que busca aperfeiçoar o resultado de páginas específicas nas buscas na internet. Caso essa estratégia tenha êxito, o site aparece como resultado na primeira página do Google, por exemplo. De acordo com matéria divulgada pela empresa de marketing Rock Content, em abril de 2020, os três primeiros links da primeira página de resultados da pesquisa recebem 30% dos cliques e apenas 0,78% dos resultados da segunda página são acessados pelos usuários.
No Brasil houve um aumento significativo de usuários ligados à rede mundial de computadores. Segundo o portal do Governo Federal, só nos domicílios urbanos, a porcentagem de lares ligados à internet era de 86,7% só em 2019. Com o advento da pandemia do novo coronavírus, o número de usuários cresceu após as medidas de implementação de equipamentos e rede para populações menos favorecidas por parte do Governo Federal. Essa expansão também resultou no crescimento do e-commerce no país, o que exige cada vez mais estratégias de SEO por parte dos comerciantes.
O SEO como elemento das notícias
Segundo Alison Moraes, responsável pelas ações de marketing do Comunique-se, existem algumas maneiras de usar o SEO integrando-o à própria descrição da notícia. Isso é feito a partir de elementos textuais tais como o título, o resumo (linha fina), o texto em si, subtítulos, links e imagens. O profissional descreve algumas diretrizes relacionadas a cada item:
Título: utilizar expressões-chave como alternativa ao nome do produto ou marca. Isso pode tornar o texto, desde o título mais informativo e abrangente.
Resumo (linha-fina): por ser um espaço de destaque no texto, é fundamental que, além da marca, utilizar as expressões no resumo. Mesclar informações de forma sutil e se aperfeiçoar no desenvolvimento.
Texto: o texto deve iniciar com dados de mercado, contextualizando o leitor acerca do conteúdo abordado na matéria. Se possível, utilizar ao menos uma das expressões-chave no início do texto.
Subtítulos: pode-se utilizar as palavras-chave para direcionar a leitura e trabalhar melhor cada tema, engajando o público e facilitando o entendimento. O ideal é que seja uma leitura fluida, então é importante evitar termos muito técnicos, extensos e escritos em 1ª pessoa.
Links: o texto deve ter, ao menos, dois links relacionados – um deles direcionado a um conteúdo do blog (se houver) e outro direcionado a uma pesquisa de mercado. É interessante que, a cada 300 palavras, haja, ao menos, um link. De todo modo, o redator deve trabalhar isso da forma que mais fizer sentido com seu planejamento.
Imagem: ao realizar o upload da imagem na plataforma, automaticamente serão exibidos espaços específicos para inserir as informações sobre o arquivo. É essencial que o texto alternativo (texto alt) tenha a palavra-chave inserida.
Ainda, segundo Alison, “Muitas mídias como o YouTube, Instagram, Facebook, entre outros, já trabalham com ferramentas de SEO inseridas em suas plataformas e quem consegue apreender as estratégias de marketing digital tem mais chances de se destacar. Desse modo, torna-se evidente que os recursos textuais não devem passar despercebidos por aqueles que necessitam de visibilidade nas redes”.
Para saber mais sobre o assunto, acesse o blog do DINO através deste link.