12/07/2021 às 14h35min - Atualizada em 16/07/2021 às 14h00min

Você sabe qual é sua geração?

Shirlei Miranda Camargo (*)

SALA DA NOTÍCIA NQM
http://www.uninter.com
Divulgação
Os que estão sendo chamados de “cringe” pela geração Z nas redes sociais são sim aqueles que gostam de usar emojis, movidos a café e que frequentaram locadoras de vídeo. Mas, só para lembrar, também são aqueles que primeiro exploraram a internet, que criaram o smartphone e as redes sociais. Ou seja, é tudo uma questão de ponto de vista. E, pela minha lente, as pessoas da geração rotulada cringe são, na verdade, cool. Sim, pois esse é o antônimo da expressão inglesa. E o pior é que, infelizmente, muitos dos que consideram os mais velhos cringes podem nem saber o que significa um antônimo. 

Mas, antes de tudo, você sabe qual é sua geração? Segundo o conceituado American Marketing Association (AMA), as gerações são fluídas, então não há um consenso de datas exatas de quando terminam e começam. Contudo, elas podem ser definidas de acordo com as seguintes datas: A Grande Geração (1901 – 1927), A Geração Silenciosa (1926 – 1945), Os Baby Boomers (1945 – 1965), A Geração X (1965 – 1980), Os Millennials (1981 – 1996), A Geração Z (década de 1990 – 2010) e A Geração Alpha (2010 a meados de 2020).  

Então, se o intuito foi analisar, é fato que todas as gerações anteriores à nossa tiveram grandes contribuições para a sociedade e não deveriam ser vistas simplesmente como ultrapassadas, velhas, bregas, que não tem mais nada a contribuir. E, para “esquentar” a discussão, graças aos avanços da Medicina e o aumento na qualidade de vida será cada vez mais usual várias gerações conviverem e, inclusive, trabalharem juntas. Sendo assim, não leva a lugar nenhum uma “guerrinha” entre gerações.  

Os “novinhos” precisam refletir e valorizar a experiência e as conquistas dos “coroas” (nossa, este termo é muito cringe). E, por outro lado, os mais velhos devem levar na esportiva e assumir que sim, são cringes (com um certo orgulho até), mas isso não invalida o que pensam, sua criatividade e como podem (e muito) ajudar a sociedade. No final das contas, tem uma lição que passa de geração para geração, e já sabemos dela faz tempo: nada mais cool do que ser compreensivo e tolerante com o outro. 
 
(*) Shirlei Miranda Camargo é professora e coordenadora adjunta dos Cursos de Administração do Centro Universitário Internacional UNINTER 
 
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