10/07/2020 às 12h21min - Atualizada em 02/08/2020 às 16h42min

A TV regional e seus desafios em época de pandemia

De extrema importância para a população já que é nestes veículos que se encontram as informações detalhadas e escritas nas linguagens próprias de cada região que se localizam.

DINO
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Os meios de comunicação regionais têm se mostrado de extrema importância para a população já que é nestes veículos que se encontram as informações detalhadas e escritas nas linguagens próprias de cada região que se localizam.

Segundo o Gerente de Engenharia, Rafael Alexandre Mafra, mais de 400 empresas no Brasil se enquadram como geradoras de TVs Regionais, o que coloca o Brasil como um dos maiores mercados mundiais do segmento. A grande maioria destas empresas possui uma parte do horário nobre dedicado a informação local focada nos assuntos pertinentes a sua região”.

Rafael, que tem quase 20 anos de experiência na área, explica que as afiliadas ou não a uma grande rede de comunicação, fazem diariamente um esforço grande para pautar, produzir exibir e repercutir informações relevantes a sua região. Em um passado recente, o poder de investimento em tecnologia e bons profissionais norteavam a liderança de audiência dos veículos regionais. “Com os acontecimentos recentes causados pela pandemia da COVID-19, estas empresas tiveram que se adaptar a um novo cenário. Não era mais possível o contato, estavam limitados os deslocamentos e os recursos técnicos que antes eram limitados muitas vezes em razão dos investimentos, foram substituídos pela criatividade e poder de resiliência destas geradoras”.

Mafra destaca para o momento atual onde estão todos em lockdown, mas que a produção de conteúdo não poderia parar. Na verdade, segundo o especialista,  deveria sim aumentar pois naturalmente as pessoas estão em suas casas, isoladas, querendo informações relevantes e importantes do que está  acontecendo no mundo afora mais principalmente em sua região. “Criamos várias estruturas paralelas as que existiam para transmitir entrevistas via Internet, colocar apresentadores de suas casas ao vivo ancorando programas que antes eram feitos dentro de um estúdio com todos os recursos disponíveis” diz Mafra.

A resiliência das TVs regionais foi posta à prova pois ninguém estava preparado para assumir um novo conceito de TV onde o conteúdo fora totalmente priorizado em razão da qualidade de imagens. “O que importa agora é a informação, a qualidade desta sim é relevante” ressalta o engenheiro.

Rafael lembra que em toda sua carreira nunca tinha presenciado algo se transformar nesta velocidade. A capital de Santa Catarina, no sul do Brasil, foi posta em lockdown muito antes de outras cidades do país. “Tivemos que ser criativos pois não havia um modelo a ser seguido e assumir que o que importava naquele momento era a informação. Instalamos dezenas de sistemas para conferência apoiando as entradas ao vivo dos entrevistados, repórteres e apresentadores de sete TVs com abrangência Regional no estado” afirmou.

Responsável por toda tecnologia do grupo de mídia, Rafael Mafra, diz ter optado em dar aos repórteres autonomia e agilidade de produzir e transmitir o conteúdo de maneira sem o suporte de uma equipe. “Isso fez que a quantidade de conteúdo produzido desde o início da pandemia aumentasse consideravelmente implicando em uma necessidade no aumento de infraestrutura e suporte técnico a este novo modelo de operação. Qualquer equipamento com uma câmera e um acesso à internet passou a ser um ponto de coleta de conteúdo”.

Mafra finaliza acreditando que o “novo normal” para a s TVs Regionais deve por um longo tempo seguir neste modelo criativo, trazer a informação a população de maneira direta e localizada, não importando a maneira como foi captada. A relevância é o que importa”, conclui.



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